4º Episódio - O Início do Projecto (T1 Ep.4-1)
O Despertar de uma nova Realidade
Segunda-feira, 17 de Junho
Joan
despertara com a recordação de cada momento do seu sonho. Se antes sentira
medo, entorpecimento, por cada revelação passada e sentida em fracções de
segundos, agora sentia força, confiança no que estava por vir. Algo estava por
ser revelado e a Joan sabia que seria algo de grande importância, algo que acontecera
no passado e a trouxera até este momento. Estava repleta de novas questões, de
novas teorias, quase não conseguia conter o seu entusiasmo com tudo o que a envolvia,
só queria contar à avó o sonho que acabara de ter, o que descobrira.
Estariam
os espíritos dos seus antepassados a tentar falar consigo? O que sentira a cada
flash seriam eles tentando a alcançar?! Ou seriam os seus sonhos memórias de
uma vida passada?!
Bem,
agora, e apesar das inúmeras questões que lhe perambulavam pelo pensamento, uma
pequena certeza permanecia. No conteúdo, mantido em segredo, do Mausoléu estaria
a resposta às suas questões! Joan sonhara com aquele lugar mais do que uma vez,
estava convicta de que isso era um sinal. E precisava de contar a alguém pelo
que estava a passar, mas os seus sonhos, a dor física por que passara durante a
visões que tivera, como se as vivesse, e o que descobriu nas suas pesquisas, não
eram algo que a Joan tinha a certeza que seria compreendido por qualquer pessoa.
Se havia alguém que a compreenderia e a podia ajudar era a sua avó.
Levantou-se
de rompante e em passo acelerado percorreu todos os corredores da casa...
Joan: Avó! Avó? Avó!? – Olhou em todas as divisões, mas não encontrou a sua avó.
Joan: Avó! Avó? Avó!? – Olhou em todas as divisões, mas não encontrou a sua avó.
Não
era só curiosidade, a Joan sentia uma ligação muito forte àquele lugar, como se
uma parte dela estivesse lá a precisar de ser resgatada. E agora sabia que
existia um sítio onde os seus sonhos eram realidade. Não poderia ser apenas coincidência.
Joan: “Não, não pode ser apenas coincidência!”
Joan: “Não, não pode ser apenas coincidência!”
Regressou
ao quarto imaginando onde poderia a sua avó ter ido e então recordou-se que a
avó havia ido à casa do pão, como o faz todas as manhãs… As suas dúvidas não
iriam obter resposta por agora. Tomou um bom banho quente, aperaltou-se como só
ela gosta de o fazer e sem sinal ainda da sua avó, a promessa que me fizera
avivava-lhe a memória do aproximar da hora a que se comprometera de se
encontrar comigo para trabalharmos juntas no projecto. Tomou o pequeno-almoço,
deixou um recado, na porta do frigorífico, preso por um íman, e seguiu, então,
para a minha casa.
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