Procurando respostas (T1 Ep.2-6)
Ao
chegarem ao centro da cidade a Joan dirigiu-se para a Biblioteca Municipal. Ela
procurava resposta e não ia descansar enquanto não as obtivesse. Eu estava tão
longe da verdadeira razão da sua preocupação, mas nada, nada me faria adivinhar
o que se avizinhava.
Num dos
seus sonhos a Joan vira um livro com clareza, ao focar-se nessa ideia conseguiu
ver duas palavras “Mallevs Maleficarvm” que se apresentavam em maiúsculas,
destacadas do restante da capa.
Pesquisou
pelo seu significado e origem. Quando identificou o idioma traduziu-as. Joan
estava incrédula no que descobrira. – “Como alguém poderia ser tão malévolo!?”
Se a sua
pesquisa estivesse certa, o livro referia-se a um manual que a partir do final
do século XV se tornou o guia dos inquisidores que perseguiam quem fosse
acusado de praticar feitiçaria. Sem factos ou verdades, estes indivíduos, nos
seus capuchos pretos, faziam uma verdadeira caçada aos seus pares, executando
aldeias inteiras de uma única vez.
Na Biblioteca Municipal havia uma seção do oculto, quanto mais lia sobre o assunto mais queria descobrir. A sua curiosidade estava aguçada e aqui, na temática desta secção, residia a esperança de Joan em obter respostas. Andou toda a semana ansiosa, mas o assunto requeria alguma privacidade, para isso, nada melhor do que um sábado de manhã com uma biblioteca praticamente vazia.
Na Biblioteca Municipal havia uma seção do oculto, quanto mais lia sobre o assunto mais queria descobrir. A sua curiosidade estava aguçada e aqui, na temática desta secção, residia a esperança de Joan em obter respostas. Andou toda a semana ansiosa, mas o assunto requeria alguma privacidade, para isso, nada melhor do que um sábado de manhã com uma biblioteca praticamente vazia.
Joan: Tem
de haver algo neste livros que me explique o que se passa comigo.
Depois de
algumas horas a folhear livro atrás de livro, aprendera muito sobre um tema que
a havia fascinado há muito pelas inúmeras possibilidades que apresentava, pela emoção
de apenas com um gesto, um pensamento poder fazer a diferença, transformar o
feio em belo, como em tempos desejara ser verdade, como desejara que a magia existisse…
Agora este desejo trazia consigo um certo receio, o que vira não era o fruto de
um coração puro, mas sim de fraqueza, era o resultado do medo do desconhecido. Porém,
ela queria saber mais, queria perceber as vozes que ouvia, de onde surgiam,
porquê tinha visões de si e de mim em ambientes de outras épocas, porque os
seus sonhos estavam “amaldiçoados” dizia ela para si mesma, então.
Nada
encontrara que a referencia-se, ou que lhe explica-se algum destes feitos. Até deparar-se
com um símbolo que não lhe era estranho - este símbolo… É muito parecido com o
símbolo do meu sonho!
Com o
avançar da hora a Biblioteca estava prestes a fechar, então, Joan pegou no material da sua pesquisa,
fotocopiou o que precisava, guardou os livros e seguiu para sua casa com a
mente repetindo um e outra vez palavras específicas…
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